Decepção – A surpresa ao contrário

Nesta semana recebi sugestões de amigos muito queridos para escrever sobre temas bem interessantes. No entanto, optei por abordar um pelo qual nós todos já tivemos alguns minutos, horas, dias ou anos de desassossego. E aí é que está o cerne da questão. A reflexão e a decisão de quanto tempo levaremos este sentimento adiante. Mas de qual sentimento afinal estamos falando? Simples. Falamos sobre a decepção.

 

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Mas afinal o que é decepção?

De modo bem simples, para mim decepção é a surpresa ao contrário. Parece bem lógico, mas há algumas variáveis bem sutis em tudo isto. Justamente porque a decepção está diretamente ligada às expectativas que nós temos do outro e que este outro, ou não tem potencial ou não está comprometido suficientemente para atender.

E isto abre mais uma janela para discussão, sobre um erro bastante recorrente em nossa vida que acontece quando há uma lacuna e estamos ansiosos para que ela seja preenchida. Quantas pessoas não se sentem sós e acabam amarrando o burro em uma pessoa que projeta ter os predicados que buscam, mas que na verdade está mais para sapo do que príncipe?

E no trabalho? Quantas vezes vislumbramos que aquela é a pessoa certa para determinada função? Ainda mais se a função diz respeito a um ponto nevrálgico da organização e, no dia a dia, fica bastante claro que os atributos e a conduta estão bem aquém do esperado. Isso fica ainda mais fácil de acontecer, em ambos os casos, quando a pessoa fala e demonstra ser exatamente aquilo que almejávamos. Pronto.

Porém, se formos analisar friamente, quais as maiores causas da decepção?

Certamente, a primeira delas é ter de admitir para si mesmo que errou e suas percepções estavam equivocadas. E somado a isto, o nível de decepção é diretamente proporcional aos compromissos assumidos pelo outro e aos nossos valores pessoais que foram diretamente atingidos.

Bob Marley, um dos ícones da cultura alternativa e que, conduta pessoal à parte, foi um dos grandes nomes da música internacional, dizia o seguinte a respeito da decepção.

Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa. E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!

Pode ser. No entanto, prefiro adotar a definição do sábio chinês Confúcio, que dizia o seguinte.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.

Este sim, um grande conselho. As decepções às vezes nos custam bem caro, mas são extremamente válidas, pois geram aprendizados.

Aprendemos que devemos afinar ainda mais a sintonia do nosso radar, estar atentos a discursos vazios, nos lembrar que são poucos que mantém o antigo (e salutar) hábito de honrar a palavra e principalmente nos lembrar que não são todos os seres humanos que dão a mesma relevância à palavra compromisso.

Em suma, a decepção é um sentimento que reside dentro de nós e jamais deve ser creditado aos outros. E isto é muito bom! Afinal de contas, a decisão em mantê-lo ou não conosco está em nossas mãos.

Autor: José Carlos Carturan Filho

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