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O que causa ansiedade?

Começamos a cair nesta armadilha quando ultrapassamos o suave limite entre manter as expectativas em relação ao que queremos e exageramos na dose, o que causa ansiedade.

Adhd estresse ansiedade adulto difícil bagunça | Foto Premium o que causa ansiedade

As categorias dos seres humanos e o que causa ansiedade

Talvez, dentre tantas classificações, possamos dividir os seres humanos em duas categorias.

A primeira seria a dos que vieram ao mundo a passeio. Não se preocupam com nada, não estão nem aí com as coisas, não têm objetivos definidos. É muito provável que estes não sofram, mas é mais provável ainda que façam sofrer os que convivem consigo. São desinteressados, displicentes, acomodados.

E a outra categoria é a dos que buscam algo na vida. Têm sonhos, objetivos, sabem que há algo a ser feito por si mesmo e pelos outros. Mas o fato é que os que se enquadram nesta segunda categoria, como eu e grande parte das pessoas que conheço e convivo, correm sério risco de tocar o outro extremo desta linha. E começamos a cair nesta armadilha quando ultrapassamos o suave limite entre manter as expectativas em relação ao que queremos e exageramos na dose, o que causa ansiedade.

 

O furacão chamado ansiedade

Detalhe: quanto maior for o desejo, o sonho, o propósito, mais fácil é de sermos tragados por este furacão chamado ansiedade. Queremos que as coisas aconteçam, forçamos a barra, insistimos, insistimos mais um pouco, nos chateamos, nos decepcionamos, às vezes culpamos os outros, em outras culpamos a nós mesmos. As reações físicas aparecem, se tornam mais frequentes e podem até virar doenças sérias.

Mas, de nada adianta. Por mais que o planejamento exista e seja fundamental, muitas vezes, mesmo assim, as coisas não acontecem exatamente como e quando planejamos.

Há algo, no entanto, que insistimos em não perceber. Tudo acontece no momento exato. Quantas vezes pedimos uma oportunidade, mas não estamos devidamente preparados? Quantas vezes sofremos por antecipação, esperando algo que queremos e depois recebemos algo bem melhor do que aquilo?

Entenda… Não se trata de uma visão conformista, muito menos que não devamos buscar nossos objetivos. Simplesmente não adianta exigirmos que as coisas aconteçam exatamente quando queremos. A nós cabe trabalhar e cuidar das atitudes que estão ao nosso alcance.

Pois bem. Não adianta pressa nem ansiedade, nem sofrimento. O tempo que queremos as coisas, em muitas situações, não é o tempo certo para conseguirmos. Simples. Para que as coisas aconteçam, não existe o tempo que queremos. Existe o tempo certo. E se queres algo e isto não aconteceu, talvez seja porque não é o melhor para acontecer a você. Ou apenas porque não é ainda a hora certa para acontecer. Espera e confia.

Autor: José Carlos Carturan Filho

Buda de Ouro – Uma metáfora que pode te ajudar a encontrar sua essência

Templo do Buda de Ouro

Diz a lenda que existe um simples templo budista que deixa uma magnífica impressão em corações e mentes de quem o visita. Chama-se o “Templo do Buda de Ouro”.

Página 31 | Statue Buddha Imagens – Download Grátis no Freepik Buda de Ouro

O templo em si é muito pequeno, provavelmente não mais de que 10 x 10 metros. Mas, ao entrarmos, ficamos atordoados com a presença de um Buda de ouro maciço de 3,5 metros de altura. Ele pesa mais de duas toneladas e está avaliado em aproximadamente 196 milhões de dólares!

Dizem que é uma visão extremamente impressionante – o Buda de ouro maciço, gentil e bondoso, embora imponente, sorrindo para todos. Ao lado da peça há uma vitrine que contém um grande pedaço de barro com cerca de oito polegadas de espessura por doze polegadas de largura, com uma página descrevendo a história desta magnífica peça de arte.

Nos idos de 1957, um grupo de monges precisava transferir um Buda de barro de seu templo para um novo local. O monastério teria que ser transferido para ceder espaço à construção de uma autoestrada que atravessaria Bangkok na Tailândia. Quando o guindaste começou a sustentar o ídolo gigantesco, seu peso era tamanho que ele começou a rachar. E, como se isso não bastasse, começou a chover. O monge superior estava preocupado com os danos que pudessem ocorrer ao Buda sagrado. Então, resolveu devolver a estátua ao chão e cobri-la com um grande encerado de lona para protegê-la da chuva.

Mais tarde, naquela noite, o monge foi verificar como estava o Buda. Acendeu sua lanterna sob o encerado para ver se o Buda continuava seco. Conforme a luz incidiu sobre a rachadura, o monge notou um pequeno brilho e achou estranho. Ao olhar mais de perto o reflexo da luz, perguntou-se se poderia haver algo sob o barro. Foi buscar um cinzel e um martelo no monastério e começou a retirar o barro.

À medida que derrubava fragmentos de barro, o pequeno brilho se tornava maior e mais forte. Muitas horas de trabalho se passaram até que o monge se deparou com o extraordinário Buda de ouro maciço.

Os historiadores acreditam que algumas centenas de anos antes da descoberta do monge, o exército dos birmaneses estava prestes a invadir a Tailândia (chamada então de Sião). Os monges siameses perceberam que seu país seria logo atacado. Então, cobriram seu precioso Buda de ouro com uma camada externa de barro para de evitar que seu tesouro fosse roubado pelos birmaneses. Infelizmente, parece que os birmaneses massacraram todos os monges siameses. Mas o bem guardado segredo do Buda de ouro permaneceu intacto até aquele fatídico dia em 1957.

 

Somos como o Buda de barro

Talvez todos nós sejamos como o Buda de barro, recobertos por uma concha de resistência criada pelo medo, por nossas crenças e comportamentos limitantes e ainda assim, dentro de cada um de nós, há um Buda de ouro, um Cristo de ouro ou uma essência de ouro, que é o nosso eu verdadeiro. Em algum lugar ao longo do caminho, começamos a encobrir nossa essência de ouro, nosso eu natural. E, assim como o monge, com o martelo e o cinzel, nossa tarefa agora é redescobrir mais uma vez a nossa verdadeira essência.

Autor: José Carlos Carturan Filho

Medo do fracasso: E se ele não existisse?

Medo Imagens – Download Grátis no Freepik Medo do fracasso

Medo do fracasso? Mas e se ele não existisse?

O que você faria na sua vida se soubesse que não iria fracassar? Isso mesmo. Quais decisões você tomaria na sua vida se, por algum motivo, você tivesse a plena certeza que não haveria a mínima possibilidade de algo dar errado?

Imagine que um belo dia você encontrasse uma lâmpada mágica, um gênio, um anjo ou tivesse a oportunidade de ter uma conversa direta com o Pai Celestial e recebesse a garantia de que não haveria erro. O que você fizesse daria certo.

O que você faria? Você sabe responder? Pense em sua vida pessoal, afetiva, profissional, financeira… Qualquer um dos segmentos.

Mais uma vez: O que você faria se soubesse que não iria fracassar?

Pediria aumento? Daria entrada para obter a sua tão sonhada casa própria? Tomaria coragem para convidar para um cinema aquela pessoa que há tanto tempo você vem paquerando? Mudaria de profissão? Investiria em você? Faria aquela reforma tão desejada em sua casa? Viajaria para aquele lugar tão sonhado?

Pois é… Talvez as respostas tenham vindo à sua mente, mas talvez você esteja surpreso, justamente por não saber o que você realmente tem desejo de fazer.

 

O medo do fracasso

Há ainda um agravante. Em certas ocasiões, não temos esta resposta, ou ainda que tenhamos a resposta, ficamos hesitantes em responder, justamente porque o medo do fracasso é um dos sentimentos que mais paralisa o ser humano.

Sabe aquilo que sentimos quando estamos prestes a tomar uma decisão, mas na hora H acabamos por não tomá-la? Quando temos algo a fazer, mas não fazemos? Muitas vezes, este sentimento que toma conta de nós é o tal medo do fracasso.

 

O sucesso

Agora, faça o mecanismo inverso. Pense em alguém que para você seja um símbolo de sucesso. Já lembrou? Agora me responda novamente. Você concorda comigo que em algum momento estas pessoas também tiveram medo de tomar decisões? E você realmente acredita que elas não hesitaram, não titubearam em nenhum momento? Certamente hesitaram e ficaram inclinadas a desistir, mas houve algo maior, mais forte, mais intenso que fez com que elas prosseguissem.

O que foi esse algo? Desculpe, mas isso você terá de descobrir por si mesmo. Você terá de experimentar. Então, quando tiver algo a fazer e sentir aquela vontade de desistir, aquele medo de fracassar, terá de ir adiante. Ao menos uma única vez.

Faça a experiência e você vai se surpreender com os resultados. Por experiência pessoal, posso te afirmar o seguinte. Já senti este mesmo medo várias vezes e em certas ocasiões sinto-o até hoje, mas o que obtive de mais precioso em minha vida, obtive quando rompi a barreira do medo.

Tenho certeza que você também já conquistou coisas e objetivos que nem mesmo você acreditava ser capaz. Então, lembre-se daqueles momentos.

Certamente, alguma vez na vida, você também já rompeu este muro chamado medo do fracasso. Talvez esta seja a única distância entre quem tem e quem não tem sucesso, quem alcança e quem não alcança seus objetivos: decidir romper ou não esta barreira.

Acredite em você e tome as melhores decisões!

Autor: José Carlos Carturan Filho

Máscaras e disfarces: Você é quem é? Ou um fantoche que só quer agradar aos outros?

Viver para agradar aos outros? Cuidado!

Por que é tão prejudicial viver para agradar aos outros em vez de assumir ser quem realmente você é?

Confesso que certas coisas me incomodam um bocado. É inegável que a busca constante pelo desenvolvimento é algo fascinante, mas traz um ônus complicado de lidar. A tendência natural é ficarmos mais perceptivos e isso às vezes faz que não aceitemos qualquer coisa goela abaixo.

Não vire uma caricatura de quem realmente você é. E cuidado com a armadilha de tornar-se um fantoche que vive para agradar aos outros.

Teatro Fantoche Imagens – Download Grátis no Freepik agradar aos outros

De minha parte, um dos maiores desafios têm sido não me tornar uma personagem de mim mesmo, ou uma personagem que foi sendo escrito para mim pelas pessoas que compõem o enredo da minha vida. Procuro me policiar constantemente para que não vire uma caricatura de quem realmente sou e não cair na armadilha de tornar-me um fantoche que quer sempre agradar aos outros. Sem nenhum tom de arrogância ou presunção, digo: Sou o que sou. Constantemente em busca de melhoria, justamente por estar ciente de minhas inúmeras, infindáveis e constantes imperfeições.

Em meu trabalho, com meus amigos, com minha família, sou o que sou. E ainda que, cada um de acordo com sua ótica e sua essência, me veja de uma maneira diferente, para mim continuo sendo o que sou, com as vantagens e desvantagens que isto traz. Não se trata de falta de flexibilidade, mas sim em prezar por alguns valores e virtudes cardeais e principalmente ser transparente em demonstrá-los.

Por bom senso procuro aliar a isto certa polidez e tolerância, mas não se engane. Este perfil pacificador e diplomático tem um limite bem definido por valores éticos e morais. Daí por diante, se este limite for ultrapassado, como bom ariano que sou, as coisas tomam outro rumo.

O paradoxo é que, enquanto arduamente luto para não tornar-me um rascunho de mim mesmo, me deparo com pessoas que se esforçam exatamente para conseguir o contrário. São a reprodução mecânica e robotizada daquilo que as pessoas querem encontrar nelas. Essas pessoas criam algo como uma personalidade paralela. E escondem-se sob um véu alicerçadas em palavras, gestos e ações que fortalecem a imagem que elas querem que os demais tenham delas. O fardo de viver sendo quem não, se é de verdade, deve ser grande demais.

 

Máscaras e disfarces

O fato é que após algum tempo vivendo debaixo de uma máscara, só há dois desfechos. O primeiro, que beira a insanidade, é realmente acreditar que se é a figura que criou, fundindo, criador e criatura em uma personalidade vazia e ambígua. E o segundo é que nas situações limite, a máscara acaba caindo. Não as situações de cunho emocional quando todos nós estamos sujeitos a reações desproporcionais. Mas sim quando princípios e valores são questionados e deve haver um posicionamento. Mesmo porque, não se consegue sustentar indefinidamente uma fraude.

O ruim é que ainda há algumas pessoas que não sei quem são. Não sei se são elas mesmas ou alguém que criaram. E é muito ruim lidar com pessoas assim. No meu caso, basta olhar bem fundo nos meus olhos. Gostando ou não do que vai encontrar, lá estará estampada a imagem cristalina de quem eu sou.

Autor: José Carlos Carturan Filho

Falsos dilemas – Quais são os seus?

Que bom seria se o universo fosse tão simples como certas pessoas o fazem parecer! Simplesmente reduzimos questões complexas a questões díspares, opostas, como se estivéssemos o tempo todo restritos a falsos dilemas.

Universo Imagens – Download Grátis no Freepik dilemas

Talvez este péssimo hábito seja uma herança da lógica cartesiana ou de uma estrutura social em que temos de nos adequar de uma maneira X, ou, então, de maneira contrária a esta X.

Não é de se espantar que uma das frases mais famosas da história da literatura mundial seja a seguinte.

“Ser ou não ser? Eis a questão” – da obra Hamlet de William Shakespeare

Talvez seja a representação mais célebre destes falsos dilemas que nos impomos a todo instante. Precisamos sempre ser OU não ser. Mas porque jamais temos a opção de ser E não ser?

Normalmente rotulamos e somos taxados pelas pessoas como altos ou baixos, bons ou maus, grandes ou pequenos, gordos ou magros, ricos ou pobres, isto ou aquilo.

O fato é que quando reduzimos a questão em rótulos, categorias, opiniões que podem nos levar a caminhos aparentemente opostos, estamos ilusoriamente buscando facilitar situações que nem sempre se resumem à simples escolhas.

Esquecemos que entre em tons contrastantes de preto e branco temos infinitas matizes de tons de cinza. E o pior… Não percebemos que estes tons de cinza são fruto da mistura destas nuances de preto e branco, às vezes muito escuros, outras vezes mais claros.

 

Entre o “sim absoluto” e o “não absoluto”

Infelizmente estamos sempre tendo de nos posicionar de um lado ou de outro. Mas há entre o “sim absoluto” e o “não absoluto” uma infindável rede de opções e alternativas a serem consideradas antes de uma escolha ou um posicionamento definitivo.

Digo infelizmente porque quando resumimos as situações desta forma, automaticamente estamos afunilando nosso ponto de vista. Além disso, nos privamos de conhecer diversas outras possibilidades situadas entre um extremo e outro, seja em discussões, debates ou em uma cotidiana opção entre uma coisa e outra. Jamais uma verdade, uma escolha estará totalmente correta e a outra totalmente equivocada. Há sempre pontos benéficos em ambos os posicionamentos. Assim, quando cerceamos a nós ou aos outros da chance de perceber o que há em comum entre os opostos, estamos limitando o aprendizado.

E este é o ponto relevante. Normalmente, há mais opções do que as que são opostas entre si. E há um caminho intermediário entre elas: o caminho do meio.

Há simplesmente o dia e a noite? Ou na intersecção existente entre eles há também a aurora e o crepúsculo, quando dia e noite praticamente misturam-se?

 

Cuidado com os falsos dilemas

Evite cair na armadilha dos falsos dilemas, desde os que são simples, até os que são importantes. Ao reduzirmos questões complexas a alternativas diametralmente opostas, tornamos limitada nossa capacidade de entendimento. Corremos sério risco de nos tornarmos radicais, fanáticos. Além disso, podemos colaborar para uma realidade com base em conflitos e divergências onde o consenso e o equilíbrio ficam cada vez mais distantes.

Autor: José Carlos Carturan Filho

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