Máscaras e disfarces: Você é quem é? Ou um fantoche que só quer agradar aos outros?

Viver para agradar aos outros? Cuidado!

Por que é tão prejudicial viver para agradar aos outros em vez de assumir ser quem realmente você é?

Confesso que certas coisas me incomodam um bocado. É inegável que a busca constante pelo desenvolvimento é algo fascinante, mas traz um ônus complicado de lidar. A tendência natural é ficarmos mais perceptivos e isso às vezes faz que não aceitemos qualquer coisa goela abaixo.

Não vire uma caricatura de quem realmente você é. E cuidado com a armadilha de tornar-se um fantoche que vive para agradar aos outros.

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De minha parte, um dos maiores desafios têm sido não me tornar uma personagem de mim mesmo, ou uma personagem que foi sendo escrito para mim pelas pessoas que compõem o enredo da minha vida. Procuro me policiar constantemente para que não vire uma caricatura de quem realmente sou e não cair na armadilha de tornar-me um fantoche que quer sempre agradar aos outros. Sem nenhum tom de arrogância ou presunção, digo: Sou o que sou. Constantemente em busca de melhoria, justamente por estar ciente de minhas inúmeras, infindáveis e constantes imperfeições.

Em meu trabalho, com meus amigos, com minha família, sou o que sou. E ainda que, cada um de acordo com sua ótica e sua essência, me veja de uma maneira diferente, para mim continuo sendo o que sou, com as vantagens e desvantagens que isto traz. Não se trata de falta de flexibilidade, mas sim em prezar por alguns valores e virtudes cardeais e principalmente ser transparente em demonstrá-los.

Por bom senso procuro aliar a isto certa polidez e tolerância, mas não se engane. Este perfil pacificador e diplomático tem um limite bem definido por valores éticos e morais. Daí por diante, se este limite for ultrapassado, como bom ariano que sou, as coisas tomam outro rumo.

O paradoxo é que, enquanto arduamente luto para não tornar-me um rascunho de mim mesmo, me deparo com pessoas que se esforçam exatamente para conseguir o contrário. São a reprodução mecânica e robotizada daquilo que as pessoas querem encontrar nelas. Essas pessoas criam algo como uma personalidade paralela. E escondem-se sob um véu alicerçadas em palavras, gestos e ações que fortalecem a imagem que elas querem que os demais tenham delas. O fardo de viver sendo quem não, se é de verdade, deve ser grande demais.

 

Máscaras e disfarces

O fato é que após algum tempo vivendo debaixo de uma máscara, só há dois desfechos. O primeiro, que beira a insanidade, é realmente acreditar que se é a figura que criou, fundindo, criador e criatura em uma personalidade vazia e ambígua. E o segundo é que nas situações limite, a máscara acaba caindo. Não as situações de cunho emocional quando todos nós estamos sujeitos a reações desproporcionais. Mas sim quando princípios e valores são questionados e deve haver um posicionamento. Mesmo porque, não se consegue sustentar indefinidamente uma fraude.

O ruim é que ainda há algumas pessoas que não sei quem são. Não sei se são elas mesmas ou alguém que criaram. E é muito ruim lidar com pessoas assim. No meu caso, basta olhar bem fundo nos meus olhos. Gostando ou não do que vai encontrar, lá estará estampada a imagem cristalina de quem eu sou.

Autor: José Carlos Carturan Filho

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