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Mentiras essenciais, verdades simples

O livro “Mentiras essenciais, verdades simples”

mentiras essenciais
“Mentiras essenciais, verdades simples”: Este é o título de um bom livro que li faz algum tempo, do autor Daniel Goleman que ficou conhecido pelo grande sucesso de outra obra, chamada “Inteligência emocional”, um divisor de águas no período de sua publicação na década de 90 e que serviu como referencial para várias pesquisas e estudos que elevaram as ciências do comportamento a patamares altíssimos.

No entanto, o livro “Mentiras essenciais, verdades simples” foi de grande valia para mim, tanto em meus estudos como na aplicação de seus conceitos em minha vida. A leitura em si é bastante técnica e densa.

Em suma, há uma abordagem extensa e profunda sobre aspectos comportamentais e principalmente sobre algo que fazemos em nosso cotidiano. Uns fazem mais, outros menos. Dar desculpas e justificativas. Conhece alguém que faz isto? Algum parente, vizinho ou amigo? Ou você mesmo vive fazendo?

Imagine um fato. Por exemplo, um tio seu é alcoólatra. Isto é um fato, uma verdade simples. Nua e crua. Alguma decisão precisa ser tomada a respeito. Contudo, os familiares quando colocados frente à situação, dizem coisas como: “Puxa! Esta ansiedade está fazendo com que ele beba” ou “Ah! Isto é assim mesmo. Sempre que fica feliz (ou triste, preocupado, cansado) ele bebe”. Só que isto acontece de vez em sempre. E em vez da família encarar o fato, arruma estas desculpas e justificativas, as tais mentiras essenciais. Ou seja, arranjamos mentiras que enganam a nós mesmos, mas que são essenciais para que não tenhamos que encarar a realidade como ela é.

E por que fazemos isto?


Para nos livrar da dor e sofrimento que estas situações trazem. Fica mais simples e confortável justificarmos. Este é um mecanismo mais do que comum no comportamento humano. Mas o problema é que não temos ideia do quão nocivo ele é. A simples falta de discernimento em não encararmos nossos problemas e as situações que passamos na trajetória da nossa vida, faz com que nos mantenhamos sempre em uma posição passiva em relação a eles.

E eu pergunto: Se há algo que tem de ser resolvido em minha vida, quem resolverá por mim? Muito bem, resposta certa. Apenas eu posso tomar as rédeas da situação e resolvê-la, tomar as decisões, buscar recursos para resolvê-la da maneira mais equilibrada possível.

Mas as coisas não param por aí. Cada vez que finjo que não há nada de errado e permaneço estagnado, esperando que as coisas se resolvam por si (e já percebeu que isto nunca acontece?), acabo sofrendo as conseqüências, normalmente no futuro.

Certamente, uma das premissas das pessoas que atingem seus objetivos e conquistam seus sonhos é a de não “tapar o sol com a peneira” e tratar as situações da vida de maneira objetiva e direta. Isto porque normalmente nosso êxito depende exatamente das soluções e resoluções dadas a estas questões. Sinceramente, você tem dado a devida importância às verdades simples de sua vida e tentado resolvê-las? Ou está arrumando mentiras essenciais para justificar a falta de atitude?

 

Autor: José Carlos Carturan Filho

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