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Acomodado ou incomodado?

Você está acomodado ou incomodado?

acomodado ou incomodado

Nesta semana estive conversando com um amigo que já não via há algum tempo. Sabe aquele papo bacana com uma pessoa querida que apesar de não encontrarmos com frequência, quando encontramos parece que nada mudou?

Pois este amigo é uma destas pessoas que traz consigo ainda outra característica bem marcante. É uma daquelas pessoas que transmite uma sabedoria simples, de uma maneira muito especial e cativante.

Em um determinado momento do nosso papo, surgiram alguns assuntos referentes a outros amigos em comum e (Argh!) sobre a situação política do país, o caos que reina em nossa sociedade e sobre a dificuldade que as pessoas têm em partir para a mudança.

Foi aí que surgiu uma questão bastante interessante sobre como as pessoas se portam em relação às circunstâncias como estas. Ficam acomodadas ou incomodadas?

Acomodado X incomodado

Por característica intrínseca, o ser humano normalmente costuma ser extremamente resistente a mudanças. Principalmente quando atinge certo patamar na vida, seja social, financeiro, idade avançada. Enfim, há diversos motivos que acabam por nos deixar paralisados, acomodados em nossa zona de conforto.

A mudança só acontece quando nos sentimos incomodados com algo. Quer exemplos? A pessoa só começa a fazer uma dieta de modo correto quando se sente incomodada com a parte estética ou as condições de saúde. Só busca uma oportunidade nova de trabalho quando se sente incomodada com as condições de trabalho, com um fato ocorrido ou com a questão salarial em seu emprego atual.

Fuga da dor X busca do prazer

Esta teoria é corroborada, confirmada pelos estudos da Neurociência que demonstram que agimos com base em dois mecanismos: fuga da dor e busca do prazer. Qualquer atitude que tomamos em nossa vida, ou nos levam em direção aos nossos objetivos e sonhos, que seria a busca do prazer, ou então nos livram de alguma situação desagradável, nos fazendo fugir da dor, o que infelizmente ocorre na maioria das vezes.

A pergunta é: O quanto você está se sentindo incomodado com as coisas que acontecem ao seu redor? Será que isto tem te trazido dissabores suficientes para te fazer mudar algumas atitudes em sua vida? Ou é mais cômodo ficar longe disto, acomodado com o que já obteve e se limitar apenas a criticar e lamentar sobre a eventual “falta de sorte” a que atribui seus insucessos?

A política está ruim? Mas fomos nós que elegemos estas pessoas. Não conseguiu passar na entrevista de emprego? Mas talvez não tenha se preparado da maneira mais adequada. Está insatisfeito com o modo com que as pessoas tratam você? Mas pode ser que esta seja apenas a recíproca que está recebendo pelo tratamento que tem dado a elas.

Uma coisa é fato: Você só conseguirá o que realmente deseja quando se der conta que é a única pessoa que pode efetivamente tomar atitudes que o levem até onde você quer ir. Mas você precisa definir se prefere ficar acomodado ou incomodado com o rumo que sua vida tomou.

 

Assista ao vídeo deste artigo.

Autor: José Carlos Carturan Filho

Perdas e ganhos

Esta equação perdas e ganhos ocupa um papel de destaque em nossa existência. Geralmente, para ganharmos algo, temos de perder outro. Desde as situações mais simples até nos principais dilemas da vida.

 

O título deste post é o mesmo de um livro que li faz muito tempo, de autoria de Lya Luft, e que tem como mote central o processo de envelhecimento da mulher e suas peculiaridades.

Neste caso, no entanto, optei pelo título, pois este processo de perdas e ganhos permeia a vida de cada um de nós e, certamente, encarar esta questão com naturalidade e serenidade acaba nos ajudando a sofrer menos e sentirmo-nos mais felizes.

Vou além. Esta equação perdas e ganhos ocupa um papel de destaque em nossa existência, pois ela transcende leis matemáticas. Não são diretamente proporcionais – às vezes perdemos muito e ganhamos pouco; em outras, o contrário. Em grande parte das situações da nossa vida, para ganharmos algo, temos de perder outro. Desde as situações mais simples até nos principais dilemas da vida.

Mas, afinal, trata-se de algo simples? A resposta é um sonoro e categórico não. Não é simples porque não gostamos e não somos acostumados a lidar com perdas. Se pudesse optar, o ser humano só ganharia. Também, pelo fato de que, quando temos de escolher alguma coisa em detrimento de outra, temos de decidir. E algumas pessoas são extremamente indecisas. Por último e, na minha modesta opinião, mais difícil, está naquelas situações onde este processo de perdas e ganhos, ao menos um dos componentes, é intangível, abstrato.

Isto acontece, por exemplo, quando estamos trocando alguma coisa material por um sonho, um desejo, uma convicção, um sentimento. Está ficando complicado? Calma lá. Uma coisa é perder uma reserva financeira para ganhar uma casa ou um carro novo. A pessoa disporia de um valor em dinheiro para ter em troca outra coisa. Ambas concretas e tangíveis. Mesmo assim, algumas pessoas hesitam. Sentem-se inseguras em ficar desguarnecidas financeiramente.

Entretanto, o pior reside quando trocamos algo palpável, que está em nossas mãos, por algo que parece ser subjetivo. Por exemplo, quando temos a opção de trocar uma carreira, um salário que, bem ou mal, cai na conta no final do mês, por um sonho, uma nova oportunidade que traz consigo um número igual de perspectivas e incertezas.

Já passei por algumas situações destas na vida. E, cada vez mais, uma coisa fica clara: a dificuldade em mensurarmos esta questão de perdas e ganhos acontece apenas quando não conseguimos dimensionar as nossas próprias capacidades e somos tomados pela insegurança e incerteza.

Temos de fazer escolhas – isto é inevitável. Porém, nem sempre elas são tão claras para nós. Em qualquer uma delas ganharemos algo e perderemos algo. Também é inevitável. Faz parte do nosso processo de aprendizado e humanização.

Como agir então? Pois é. Também estou aprendendo. E uma das poucas coisas que descobri é que não há perda no mundo capaz de suprir os ganhos que acompanham a sensação de obtermos nossos sonhos e nossa paz de espírito.

 

Autor: José Carlos Carturan Filho

 

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