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Autossabotagem – Cada um tem seu próprio teto

autossabotagem
As pessoas usam a autossabotagem para manter-se no limite exato, ou sempre um degrau abaixo do teto que acreditam ter.

Mais uma vez citarei meu grande amigo e mestre José Orlando. Faço questão de citá-lo nominalmente porque acho importante mencionarmos as fontes de onde bebemos conhecimento e pelo privilégio que tenho em desfrutar de sua companhia, amizade e sabedoria. Este meu amigo, de forma bem tranquila e serena, já me disse algumas vezes: “Zé, não adianta insistir, pois cada um tem seu próprio teto”.

Ouço isto dele, normalmente em situações onde estou tentando inserir alguém em algum projeto ou quando pergunto se na opinião dele determinada pessoa possui o perfil para empreender algum novo caminho.

Faço questão de ressaltar que não se trata de menosprezo. Muito pelo contrário. Geralmente percebo, vezes de modo correto e outras equivocadamente, capacidades nas pessoas que elas mesmas não percebem. Quantas vezes você não entendeu, não se conformou com o fato de pessoas que conhece ficarem muito aquém de seu real potencial e, assim, colherem resultados bem menores do que poderiam e mereciam colher? Ou pior. Quantas vezes já ouviu de outros que você possui inúmeras qualidades e não acreditou?

Cada um tem seu teto


Pois é. Cada um tem seu teto, pois cada um impõe a si mesmo este teto. Isto acontece desde cedo. E é tão assustadoramente verdadeiro que em algumas circunstâncias, quando as pessoas estão prestes a romper este limite que se impuseram, quando estão quase aumentando este teto, arranjam as maneiras mais impressionantes, os mecanismos mais absurdos de autossabotagem. Desculpe, mas é isto mesmo. As pessoas usam a autossabotagem para manter-se no limite exato, ou sempre um degrau abaixo do teto que acreditam ter.

Alguns já fazem isto logo no início. Usam a preguiça, a falta de disciplina e nem iniciam a jornada ou desistem ao primeiro obstáculo. Para estes o sofrimento é menor, já que se conformam em ser apenas coadjuvantes de suas próprias vidas, meros transeuntes da jornada que vieram (não) cumprir. Outros fazem diferente. Lutam, persistem, dedicam-se e quando têm a grande oportunidade de suas vidas… Pronto. Jogam tudo pela janela. Arrasam qualquer possibilidade de crescimento, regredindo praticamente ao ponto zero, mas sem a perspectiva de um novo recomeço e sim com a frustração de mais uma vez ter falhado.

Qual o nome disto? Autossabotagem!


Mas existe ainda outro modo de limitar seu próprio teto. Talvez seja um neologismo, mas chamaria de auto ilusão. São aquelas pessoas que vivem enganando a si próprias achando que estão enganando os outros. Mais ou menos como um adolescente imberbe que mata aula, ou a pessoa que faz dieta e come escondido para não ser cobrado.

A pergunta é: Na realidade, quem estas pessoas estão enganando senão a si próprias? Paciência. Cada um tem sua vida, cada um faz seu teto. Não se trata de poder fazer tudo, mas sim de perceber que é possível se fazer muito mais do que se faz. Novamente recorro ao meu mestre, que cita um ditado da cultura africana que diz: “O que a cabeça não quer, nem Deus pode querer. Se a sua cabeça não simpatiza com a sua causa, nada pode ser feito por você”. A propósito, qual o tamanho do seu teto?

Autor: José Carlos Carturan Filho

Escute o podcast deste artigo.

Mentiras essenciais, verdades simples

O livro “Mentiras essenciais, verdades simples”

mentiras essenciais
“Mentiras essenciais, verdades simples”: Este é o título de um bom livro que li faz algum tempo, do autor Daniel Goleman que ficou conhecido pelo grande sucesso de outra obra, chamada “Inteligência emocional”, um divisor de águas no período de sua publicação na década de 90 e que serviu como referencial para várias pesquisas e estudos que elevaram as ciências do comportamento a patamares altíssimos.

No entanto, o livro “Mentiras essenciais, verdades simples” foi de grande valia para mim, tanto em meus estudos como na aplicação de seus conceitos em minha vida. A leitura em si é bastante técnica e densa.

Em suma, há uma abordagem extensa e profunda sobre aspectos comportamentais e principalmente sobre algo que fazemos em nosso cotidiano. Uns fazem mais, outros menos. Dar desculpas e justificativas. Conhece alguém que faz isto? Algum parente, vizinho ou amigo? Ou você mesmo vive fazendo?

Imagine um fato. Por exemplo, um tio seu é alcoólatra. Isto é um fato, uma verdade simples. Nua e crua. Alguma decisão precisa ser tomada a respeito. Contudo, os familiares quando colocados frente à situação, dizem coisas como: “Puxa! Esta ansiedade está fazendo com que ele beba” ou “Ah! Isto é assim mesmo. Sempre que fica feliz (ou triste, preocupado, cansado) ele bebe”. Só que isto acontece de vez em sempre. E em vez da família encarar o fato, arruma estas desculpas e justificativas, as tais mentiras essenciais. Ou seja, arranjamos mentiras que enganam a nós mesmos, mas que são essenciais para que não tenhamos que encarar a realidade como ela é.

E por que fazemos isto?


Para nos livrar da dor e sofrimento que estas situações trazem. Fica mais simples e confortável justificarmos. Este é um mecanismo mais do que comum no comportamento humano. Mas o problema é que não temos ideia do quão nocivo ele é. A simples falta de discernimento em não encararmos nossos problemas e as situações que passamos na trajetória da nossa vida, faz com que nos mantenhamos sempre em uma posição passiva em relação a eles.

E eu pergunto: Se há algo que tem de ser resolvido em minha vida, quem resolverá por mim? Muito bem, resposta certa. Apenas eu posso tomar as rédeas da situação e resolvê-la, tomar as decisões, buscar recursos para resolvê-la da maneira mais equilibrada possível.

Mas as coisas não param por aí. Cada vez que finjo que não há nada de errado e permaneço estagnado, esperando que as coisas se resolvam por si (e já percebeu que isto nunca acontece?), acabo sofrendo as conseqüências, normalmente no futuro.

Certamente, uma das premissas das pessoas que atingem seus objetivos e conquistam seus sonhos é a de não “tapar o sol com a peneira” e tratar as situações da vida de maneira objetiva e direta. Isto porque normalmente nosso êxito depende exatamente das soluções e resoluções dadas a estas questões. Sinceramente, você tem dado a devida importância às verdades simples de sua vida e tentado resolvê-las? Ou está arrumando mentiras essenciais para justificar a falta de atitude?

 

Autor: José Carlos Carturan Filho

Assista ao vídeo deste artigo:

 

 

Como desenvolver a inteligência emocional

Desenvolver a inteligência emocional pode te dar uma qualidade de vida melhor. Leia o post e veja 11 vantagens e dicas para desenvolver a sua.

 

O que é inteligência emocional

A inteligência emocional é a capacidade do ser humano de compreender as emoções das outras pessoas e em lidar com as próprias emoções, usando-as a seu favor.

Inteligência emocional é quando conseguimos equilibrar o lado emocional do cérebro com o lado racional, neutralizando as emoções negativas e potencializando as positivas, para que tenhamos mais resultados.
Daniel Goleman, em seu livro “Inteligência Emocional”, a descreve como a maior responsável pelo sucesso ou fracasso da pessoa.

desenvolver a inteligência emocional

Os cinco pilares da inteligência emocional

Daniel Goleman, descreve os cinco pilares da inteligência emocional como:

1. Conhecer as próprias emoções

Para se conhecer melhor, antes de mais nada, deve-se analisar as emoções e as ações em resposta aos estímulos.

2. Controlar as próprias emoções

Para ter mais equilíbrio, é preciso saber controlar os sentimentos limitantes, como ansiedade e estresse. Isso te colocará na direção certa a seguir em cada situação.

3. Pensar antes de agir

Controlando as emoções, pensar antes de tomar decisões torna-se mais fácil e isso pode evitar conflitos com as pessoas e arrependimento.

4. Ter empatia

Para ter mais sensibilidade para com as emoções das outras pessoas e entender seus comportamentos, é preciso aprender a colocar-se no lugar delas.

5. Saber se relacionar bem

Para sucesso, é preciso boas relações, entendendo as emoções dos outros.

 

11 vantagens da inteligência emocional

Todas as emoções influenciam a vida de maneira geral – decisões, relacionamentos, carreira… Por isso, aplicar os pilares da inteligência emocional pode ajudar muito a alcançar o sucesso profissional e pessoal.

Pessoas com a inteligência emocional mais desenvolvida sabem sentir, pensar e agir de forma consciente e têm controle sobre suas vidas. Além disso, elas não deixam que as emoções as dominem, pois aprendem a equilibrá-las sempre que preciso.

Veja a seguir 11 principais vantagens em desenvolver a inteligência emocional:

  1. Diminuição da ansiedade e do estresse
  2. Aumento do equilíbrio emocional
  3. Aumento de clareza ao traçar objetivos e metas e ao planejar as ações para alcança-los
  4. Aumento do nível de comprometimento, do foco e da energia para cumprir as metas traçadas
  5. Melhora da capacidade de tomar decisões
  6. Melhora da administração do tempo
  7. Aumento do senso de responsabilidade
  8. Melhora da qualidade de vida
  9. Maior controle e diminuição dos medos
  10. Aumento da autoestima, da segurança e da autoconfiança
  11. Melhora dos relacionamentos interpessoais

 

Como desenvolver a inteligência emocional

Segundo Daniel Goleman, inteligência emocional é diferente de QI (quociente de inteligência), pois eles são controlados por diferentes partes do cérebro. O QI não é capaz de mudar significativamente ao longo da vida, mas a inteligência emocional pode aumentar cada vez mais. Para isso, o cérebro deve ser treinado com novos comportamentos, para que ele possa construir novos caminhos para que estes comportamentos se transformem em hábitos.

Para desenvolver a inteligência emocional, hábitos novos devem ser criados. Além disso, as emoções negativas devem ser controladas. Mas, nem sempre, isso pode ser um processo fácil. Por isso, sempre que possível, conte com ajuda.

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Autor: José Carlos Carturan Filho

Amor próprio: Você se basta?

Amor próprio

Felizmente meu trabalho atual me permite vivenciar e observar todo o potencial do ser humano e a quantidade de mudanças positivas que somos capazes de fazer em nossas vidas. Ao avaliar de maneira imparcial todo este contexto, posso afirmar que a maioria dos problemas que as pessoas têm em suas vidas está diretamente ligada ao tipo de relações que têm consigo mesmas e com os outros.

Ouso dizer que há diversos fatores que são preponderantes para que consigamos mudar nossas vidas. Mas é praticamente impossível obter esta mudança se não conseguirmos mudar a maneira de nos relacionar.

Por mais paradoxal que pareça, a primeira e essencial condição para que consigamos nos relacionar bem com os outros é nos bastar. E então vem a pergunta…

…Você se basta?

Talvez quando você tenha lido que precisamos nos bastar, numa primeira vista, isto tenha parecido estranho, como pareceu a mim no início. Quando falo em nos bastar, não estou falando em solidão, arrogância, egoísmo, presunção. Falo exatamente do contrário. Falo de humildade, desapego, companheirismo, respeito, amor.

A explicação é simples. Quando não nos bastamos, depositamos no outro, nas pessoas que conosco convivem (principalmente se tratando de um relacionamento afetivo) uma carga enorme de responsabilidade, um peso injusto para que as pessoas carreguem.

Colocamos no outro a função de nos fazer felizes, satisfazer nossos anseios, suprir nossas carências e lidar com sentimentos nossos que nem nós sabemos direito como lidar. Idealizamos, projetamos no outro a pessoa certa para ser a tampa de nossa panela, a pessoa capaz de nos completar e nos decepcionaremos muito se esta pessoa não atender às nossas expectativas.

Discorda? Então faça diferente: Pense em relacionamentos conturbados de pessoas que conhece. Pensou? Certamente encontrará alguns fatores de desequilíbrio, uma expectativa irreal e a insegurança de um (ou ambos) na relação, rompantes de agressividade, ciúme, tristeza, decepção, arrependimento, idas e vindas e um infindável número de brigas e exigências mútuas.

Como seremos capazes de conviver em paz com alguém se colocamos nas costas daquela pessoa nossa felicidade? Se despejamos nossas inseguranças pessoais em crises de ciúme? Se exigimos desta pessoa um determinado padrão de comportamento, que atenda ao que sempre sonhamos da pessoa ideal?

Percebe? O que a princípio podemos interpretar como egoísmo, que é o fato de sermos autossuficientes e o sentimento de respeito e amor que temos pelo ser humano que somos (o amor próprio), são fatores determinantes para que consigamos nos dedicar a relações saudáveis e equilibradas e sejamos capazes de amar na essência da palavra. Só podemos amar o outro com intensidade e desprendimento, se estivermos preenchidos internamente por este sentimento.

Devemos cuidar bastante de nós mesmos, nos conhecermos. Ou estaremos fadados a passar a vida inteira procurando alguém para suprir nossas expectativas ou em quem possamos colocar a culpa de nossa infelicidade.

Autor: José Carlos Carturan Filho

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Lenda oriental – A sogra

lenda oriental a sogra

Diz uma lenda oriental que há muito tempo, na China, uma moça casou-se e foi viver com o marido e a sogra. Em pouco tempo, a moça percebeu que dificilmente se daria bem com sua sogra. Os temperamentos delas eram muito diferentes e a moça a cada dia ficava mais furiosa com os hábitos de sua sogra.

Mas o pior de tudo era que, de acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em tudo o que ela desejasse. Este comportamento estava causando ao pobre marido um grande estresse.

Finalmente, não aguentando mais, a moça decidiu tomar uma atitude. Foi ver o Sr. Huang, bom amigo de seu pai, que vendia ervas. Ela lhe falou sobre a situação e pediu que lhe desse algum veneno para resolver o problema de uma vez por todas. O Sr. Huang pensou por algum tempo e finalmente disse:

– Eu ajudarei você a resolver seu problema, mas você tem que me escutar e obedecer a todas as instruções que eu lhe der.

O homem entrou no quarto dos fundos e voltou após alguns minutos com um pacote de ervas. Ele explicou:

– Você não pode usar tudo de uma só vez para se libertar de sua sogra, porque isso causaria suspeitas. Eu lhe dou várias ervas que vão lentamente envenenar sua sogra. A cada dois dias prepare alguma carne, de porco ou galinha, e ponha um pouco destas ervas no prato dela. Mas, para ter certeza de que ninguém irá suspeitar de você quando ela morrer, deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável com ela. Não discuta com ela, obedeça-a em tudo e trate-a como se fosse uma rainha.

A moça ficou muito contente. Agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada para casa para começar o projeto de assassinar a sua sogra.

O tempo foi passando, e, cada dois dias, a nora servia a comida, especialmente preparada, à sua sogra. Ela se lembrava do que o Sr. Huang tinha dito sobre evitar suspeitas. Assim ela controlou o seu temperamento, obedeceu à sogra, e a tratou como se fosse sua própria mãe. Depois de seis meses, a casa inteira tinha mudado. A moça tinha equilibrado tanto o seu temperamento que quase nunca se aborrecia.

Nestes seis meses, não tinha tido uma discussão com a sogra, que parecia agora muito mais amável e mais fácil de lidar. As atitudes da sogra também mudaram, e ela começou a dizer aos amigos e parentes que a moça era a melhor nora que alguém poderia achar. Elas estavam tratando uma à outra como verdadeiras mãe e filha.

Um dia, a moça foi ver o Sr. Huang e pediu-lhe ajuda novamente. Ela disse:

– Querido Sr. Huang, por favor, me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou em uma mulher agradável e eu a amo como minha própria mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.

Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça.

– Não há nada com que se preocupar. Eu nunca lhe dei qualquer veneno. As ervas que eu dei a você eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O único veneno estava em sua mente e em sua atitude para com ela, mas isso tudo foi jogado fora pelo amor que você deu a ela e pela mudança de perspectiva que isto gerou em ambas.

 

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Autor: José Carlos Carturan Filho

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